Em outubro de 2010 realizamos o I Simpósio sobre Preservação de Patrimônio da Cidade de Conchas que teve por objetivo fomentar a conscientização da necessidade em preservar nossas riquezas Patrimoniais, Materiais e Imateriais, Arquitetônicas, dos Registros Históricos e a Memória dos Vultos da Cidade, unindo a música e a arte de uma forma geral, sempre propondo um trabalho conjunto com as escolas do Município.
Para tanto solicitamos a utilização das dependências da Câmara, levando em consideração a importância de tal evento para o público em geral, a elevada estima e competência dos palestrantes convidados, que se prontificaram graciosamente a nos auxiliar, a relevância do tema para a informação pública e concernente ao trabalho desenvolvido pelos digníssimos Vereadores de Conchas.
Definição
"Patrimônio Histórico pode ser definido como um bem material, natural ou imóvel que possui significado e importância artística, cultural, religiosa, documental ou estética para a sociedade. Estes patrimônios foram construídos ou produzidos pelas sociedades passadas, por isso representam uma importante fonte de pesquisa e preservação cultural" http://www.suapesquisa.com/
O CONDEPHAAT se prontificou a dar todas as orientações necessárias para a criação de nosso próprio Conselho de Defesa de Patrimônio.
Com esse intento estamos fomentando junto à Prefeitura, Câmara Municipal, instituições e grupos, a criação do Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Arquitetônico, Histórico e Artístico e Cultural da Cidade de Conchas.
Os primeiros estímulos podem surgir por meio da criação de leis na Câmara, à base de Incentivos Fiscais, que estimulem os proprietários a fazer a manutenção de seus estabelecimentos e propriedades.
Alguns proprietários e arquitetos antenados com a preocupação mundial já demonstram claramente os efeitos das construções revitalizadas e modernizadas mostrando um caminho brilhante a seguir.
Muitas são as construções que conservam a história da cidade e com riquíssimos detalhes arquitetônicos, nem sempre relativos à riqueza de posses, mas de técnicas construtivas, permeando pela cidade às vezes em construções singelas, mas não menos importantes.
Todos os trabalhos se complementaram num único MANIFESTO PELA SENSIBILIZAÇÃO E ALERTA AO PERIGO DE ESTARMOS PERDENDO UM ELO IMPORTANTÍSSIMO DAS NOSSAS REFERÊNCIAS ARQUITETÔNICAS. NUM APELO ÚNICO PARA QUE ABRAMOS OS OLHOS PARA NOSSOS TESOUROS QUE PASSAM DESPERCEBIDOS À IMINÊNCIA DE DESAPARECEREM PARA SEMPRE, TRANSFORMANDO A CIDADE NUMA MASSA DE CONSTRUÇÕES SEM IDENTIDADE NENHUMA.
A seguir, montagem realizada por Reinaldo Elias para o Iº Simpósio, onde poderemos observar o desenvolvimento da cidade a partir da chegada da Estação Sorocabana em seu primeiro momento de expansão, seguida das considerações expostas no evento.
Conchas
Patrimônio Histórico
Iconografia: Reinaldo Elias
Trechos da Obra Em Busca de Raízes de Nélson Malheiro e Daniel Crepaldi
comentários e considerações: Virgínia Martins de S. Caram
Trechos da Obra Em Busca de Raízes de Nélson Malheiro e Daniel Crepaldi
comentários e considerações: Virgínia Martins de S. Caram
"No final do séc. XIX, após a inauguração da Estrada de ferro Sorocabana, à beira da Antiga Rota dos Pereiras, os produtores rurais, já formando o Bairro do Ribeirão das Conchas, adensando-se com a chegada dos imigrantes europeus, do Oriente Médio e de outras regiões do nosso estado, vieram a formar a povoação, após a criação da Estação das Conchas, que sustentada pelas olarias, comércio e pequenas e médias propriedades rurais logo passou a Disrito Policial, depois a Distrito de Paz de Conchas e Município em 1916. A grande produção de café e depois de algodão, plantados nessas propriedades rurais, proporcionou o aparecimento de vários empreendimentos necessários ao comércio de cereais e grande impulso no desenvolvimento da região, possibilitados pela Estrada de Ferro."
fonte: Em Busca de Raízes - Malheiro, Nelson e Crepaldi, Daniel
Foto tirada da Estrada do Santo Antonio
acervo Toty Maia
A busca de terreno mais seguro, longe das enchentes e também dos focos de mosquitos , os quais foram responsáveis pelos surtos de malária e febre tifóide que grassaram em meados do século XIX dizimando as populações ribeirinhas do Tietê, propiciou o estabelecimento das áreas mais altas como a região mais propícia para a construção de moradias, ao largo da Rota dos Pereiras, terceira rota de ligação do sertão ao Litoral Paulista. O terreno doado por André Honorato Alves, para a construção da Capela de Santa Cruz, onde hoje é a nossa Pça. Tiradentes, tornou-se com o passar dos anos o foco de expansão, dando continuidade pela Rota, ao longo da rua que é hoje a Rua Rio de Janeiro, em direção ao antigo caminho que ia à Botucatú, ou seja, pela Rua Amazonas e estrada que leva ao Bairro Santo Antonio.
Estação Ferroviária em 1910
acervo Paulo Nunes
Em 1887 é construída a 1ª Estação Ferroviária, prédio dos armazéns que vemos no lado oposto da Gare construída em 1904, 2ª Estação, já obedecendo a elegância dos padrões da arquitetura inglesa. (Dr. Paulo Fraletti)
Após a escollha do local da implantação da Estação das Conchas, numa curva da Rota onde hoje é o final da Rua Rio de Janeiro, na Pça João Caram, dá-se a grande expansão com a criação da Rua do Comércio, hoje Rua São Paulo e direcionamento à áreas mais altas onde viria a ser construída a Igreja de São Bom Jesus de Conchas.
Gare da Estação - Detalhe
Rua São Paulo em 1900
acervo Bepa
Rua São Paulo em 1900 - Detalhe
Candeeiro na Rua Maranhão
acervo Bepa
acervo Bepa
Rua São Paulo em 1900 - Detalhe
Candeeiro na Rua Maranhão
acervo Bepa
A formação da Rua de Comércio seguindo os padrões estipulados pelo Código de Posturas da época, com a ocupação em casas geminadas com os beirais dando para a rua, portas e janelas com os distanciamentos adotados e aberturas estipuladas. Os detalhes em argamassa denotam o crescimento de uma classe comerciante próspera evidenciada pela busca da belesa plástica da arquitetura do início do século XX.
Rua São Paulo vista da esquina da Rua Goiás
próximo à Pça. Tiradentes - déc. 1920
acervo Bepa
Aos fundos, continuação da Rota dos Pereiras,
ou Estrada que leva ao Bairro Santo Antonio
Fase de construção da Torre da Igreja de São Bom Jesus e
1ª Capella na frente, já demolidas - déc. 1920
A primeira Capela de São Bom Jesus foi construída em terreno adquirido em 1892, onde hoje é a SABESP na Rua que recebeu o nome do doador.
Infelizmente a estratégia de domínio de vista pela Rua São Paulo e demais áreas abaixo, destinaram à destruição as primeiras construções, pois a segunda, construída em 1920, belíssima, também foi derrubada, pois a cada vez que uma nova igreja era construída para abrigar o crescente número de fiéis, esta era construída logo atrás, sendo necessária a retirada da anterior de forma que a igreja sobressaísse inteira.
"Escritura Particular de terreno comprado em 10 de outubro de 1892, na povoação de Conchas, por Benedicto Alves de Oliveira, representante da Igreja do Bom Jesus, de Manuel Ribeiro da Silva e sua mulher Felismina Maria de Jesus".
fonte: http://www.conchasmemórias.com.br/
acesso: 28/08/20011
Infelizmente a estratégia de domínio de vista pela Rua São Paulo e demais áreas abaixo, destinaram à destruição as primeiras construções, pois a segunda, construída em 1920, belíssima, também foi derrubada, pois a cada vez que uma nova igreja era construída para abrigar o crescente número de fiéis, esta era construída logo atrás, sendo necessária a retirada da anterior de forma que a igreja sobressaísse inteira.
"Escritura Particular de terreno comprado em 10 de outubro de 1892, na povoação de Conchas, por Benedicto Alves de Oliveira, representante da Igreja do Bom Jesus, de Manuel Ribeiro da Silva e sua mulher Felismina Maria de Jesus".
fonte: http://www.conchasmemórias.com.br/
acesso: 28/08/20011
Igreja de São Bom Jesus em construção - déc. de 1920
acervo Paulo Nunes
"Em 14/4/1920 o jornal “A Ordem” publica o desenho artístico do 2º prédio da Igreja do Senhor Bom Jesus de Conchas, com sua imponente torre, cuja pedra fundamental foi lançada em 28/3/1920 e o seu relógio mecânico, doado pelo Sr. Antonio Baroni, foi instalado nos dias de 4 à 08/7/1926, sendo o serviço contratado por 500$000(quinhentos mil reis)."
fonte: Em Busca de Raízes - Malheiro, Nelson e Crepaldi, Daniel
O mostrador desse relógio, feito em ferro forjado, durante muitos anos foi guardado pelo senhor Paschoal Baroni, representação máxima do cuidado com o acervo muselógico da cidade, hoje pertence ao acervo do Museu da Oficina Cultural Joanino Maimone e logo poderá ser prestigiado pelos visitantes.
Enterro do herói Afonso de Simone Neto,
que deu seu nome a uma das ruas de nossa cidade.
acervo Paulo Nunes
O Decreto Nº 1.584, de 17 de maio de 1973 autorizou o sepultamento dos despojos dos Heróis de 1932, no Monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista
que deu seu nome a uma das ruas de nossa cidade.
acervo Paulo Nunes
O Decreto Nº 1.584, de 17 de maio de 1973 autorizou o sepultamento dos despojos dos Heróis de 1932, no Monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista
Fachada da Igreja de São Bom Jesus
A porta da antiga igreja se encontra hoje, bem conservada na
fachada do prédio do Lions Club de Conchas.
acervo Ana Maria Diana
"Em 07/9/1945 chegou e foi recebido depois de uma expectativa ansiosa do povo, ao som festivo da LIRA ANTONIANA e saudado em versos pelo poeta caipira Sebastião Roque, o Sargento Duílio Scalise herói da 2ª Guerra Mundial, falecido em 28/02/l990 e sepultado em Itu, filho de Luiz Scalise e Assunta Athanázio Scalise."
fonte: Em Busca de Raízes
"Numa quarta feira chegou outro pracinha herói, soldado Nélson Diniz, natural de Conchas em 05/03/1921, filho de João Diniz e Elisa Viana Diniz. No dia 23 do mesmo mês de setembro chegava outro herói, o soldado Dirceu Engler de Vasconcelos, também festejado, filho do nosso primeiro prefeito farmacêutico Trajano Engler de Vasconcellos e depois o soldado Benedito Nunes de Oliveira, casado com Ismênia Barrili, falecido em 2001 com 76 anos, todos eles, nossos heróis de guerra."
Antiga Matriz, já inserida na paisagem da cidade - déc. de 1930
Na lateral direita avista-se o recém construído barracão do Palandre, todo em tijolo à vista, mais tarde conhecido pelo Calcáreo e Moínho de Canjica pertencente à Família Caram, dos quais hoje resta o chalé em estilo Inglês, que era utilizado como administração da Balança de Caminhões que lá havia e residência.
Obras da Igreja Matriz déc. de 1960
acervo Junior Silva Pinto
A antiga Igreja é demolida na déc. de 1960
acervo Bepa
Apesar da infelicidade da derrubada da segunda igreja, ainda sim podemos contar com a belíssima construção que se deu pela década de 1960 da atual Igreja Matriz, construída na época do Pe Geraldo, sob projeto do Arquiteto Benedito Calixto Neto, responsável pela construção da Basílica da Aparecida, o que pode ser evidenciado pelos traços bastante peculiares de sua construção.
A massa raspada em tom de tijolo, de muito boa qualidade, ainda pode
ser apreciada, carecendo apenas uma boa lavagem por equipe especializada.
acervo Cláudia Sbragia
Prédio da esquina da Rua Minas Gerais com a
antiga Rua dos Escoteiros, hoje Rua Bahia.
acervo Paulo Nunes
Esse prédio foi construído para abrigar as Escolas Reunidas em 1919, pelo Sr. Alexandre José
O prédio é reformado para abrigar a Prefeitura Municipal, substituindo a fachada original pela influência das contruções da déc. de 1960.
acervo Toty Maia
Prédio da esquina da R. São Paulo com a Rua Cel João Batista de Camargo Barros
Sede da Prefeitura nas déc. de 1920 e 30.
Prédio Art Deco da dèc. de 1930 na Rua São Paulo
acervo Olga Alexandre
acervo Olga Alexandre
Hoje em ótimo estado de conservação
pertence à Miguel Sartori
pertence à Miguel Sartori
Sede da Prefeitura, na Rua Maranhão ´- déc. de 1950
foi residência do prof. Jorge Simão
acervo Paulo Nunes
Mantém vários registros interessantes na fachada como os balaústres na platibanda escondendo o telhado.
Hoje, carecendo de manutenção preocupa, mas torcemos para que os proprietários consigam pintá-lo, pois poderão se orgulhar de um belíssimo exemplar do nosso patrimônio arquitetônico.
Sobrado dos Gorga
Construído pelo Cel. João Batista de Camargo Barros no início do séc. XX
O casarão vinha recebendo boa manutenção, porém a falta de conhecimento quanto ao seu valor histórico ocasionou a descaracterização de sua fachada na busca da modernização para outro uso.
A perda do referencial urbano e identidade do bem com os cidadãos foi o maior motivo do alerta e despertar para as providências com relação ao nosso patrimônio histórico.Para tanto iniciamos um trabalho de conscientização que mostre aos proprietários que é possível a revitalização de bens urbanos sem que isso infira na perda de criatividade do arquiteto. Muito pelo contrário, na Europa e em todos os países onde o avanço tecnológico torna possíveis as maiores criações arquitetônicas, o cuidado na preservação aliado à criatividade e estudo de novas funções trouxe para o nosso país as vantagens na utilização desses bens de forma inteligente, totalmente remodelados e que ainda agregam grande valor turístico ao imóvel, haja visto a revitalização dos Armazéns da Votorantim.
Prédio construído onde hoje existe o Banco do Brasil na Rua Bahia.
acervo Catarina Figueiredo Lima
Nota-se a grande influência das construções inglesas trazidas pela ferrovia, como os detalhes da cimalha dentada no desenho dos tijolos vistas ainda no prédio do Bola Sete, no final da Rua São Paulo, construído para serraria do Superintendente da Ferrovia, Sr. Francisco José Speers.
Conchas Hotel, construído em 1917 na Rua Rio de Janeiro
Foi Sede do Forum na déc. de 1940
acervo Vera Henriques
Pertenceu à família Henriques, pais de nossa poetisa Vera Henriques e avós do Tidico e da Maria Teresa Laurenti, responsável pelo Arquivo de nossa Oficina Cultural.
Ainda colocaremos algumas crônicas de Dona Ermengarda, sua mãe, para que possam se deliciar com suas memórias e causos interessantes onde relata sua infância no hotel.
Conchas Hotel - Rua Minas Gerais
Podem-se observar as colunas no portão, iguais as que ainda existem em frente, no muro do Colégio Equilibrium
acervo Vera Henriques
acervo Vera Henriques
Prédio do Bola Sete, Largo das Máquinas, no final da rua São Paulo ao lado do Super Mercado Mama - déc. de 1940
acervo Olga Alexandre
Antiga Capela de Santa Cruz, hoje Capela de São Benedito, na Pça. Tiradentes
acervo Paulo Nunes
Prédio da Rua Rio de Janeiro construído no início do séc. XX, dono, certamente,
da platibanda mais bonita da cidade.
Embora descaracterizado, ainda ostenta sua platibanda intacta. Um trabalho de pintura na fachada, auxiliaria na revitalização do Centro Histórico e colaboraria com o turismo do local.
À esquerda, sobre a coluna do portão poderá ver um dos leõezinhos que hoje se encontra no portal de entrada do Lions Clube.
À esquerda, sobre a coluna do portão poderá ver um dos leõezinhos que hoje se encontra no portal de entrada do Lions Clube.
Redação da Folha de Conchas
acervo João Jorge Mir
"Em 08/07/1944 foi fundada a “Folha de Conchas” com Redação e Oficinas à Rua Pernambuco nº 39, sendo seu Diretor Proprietário o Sr. Ferruccio Tonolli e Redator Chefe o Sr. João Antonio Benedetti, tendo como auxiliares de oficina Osvaldo Celestino, João Batista Tonolli e Paulo de Góis..."
fonte: Em Busca de Raízes
O Dr. Paulo Fraletti durante anos foi jornalista redator desse jornal com circulação na região, sendo um dos maiores responsáveis por uma informação de altíssimo teor para toda a comunidade abrangendo os mais variados temas , desde o cuidado no crescimento das crianças à luz de seu conhecimento como psiquiatra, preocupado com abusos de toda ordem, um aprofundado e pioneiro estudo histórico da região, até seus pendores literários na publicação de crônicas e poesias.
Construção do Coreto na Pça. Tiradentes - 1949
acervo Paulo Nunes
A década de 1950 demarca o "boom" de crescimento da cidade, os maiores prédios viriam a ser construídos para as Instituições nessa época. O grande avanço foi garantido pela chegada do saneamento básico conseguido na época do Prefeito Marcolino Rodrigues de Morais, o Marquinhos, pai da Toty Maia, a Toninha que criou o site Conchas Memórias. Lá, devido à profusão de documentação referente à Conchas que permaneceu em sua família, ela generosamente nos brindou com a possibilidade de acesso a um grande número de informações de valor incalculável para o entendimento da história de nossa cidade. A tão sonhada Pça. Tiradentes, finalmente viria a se tornar uma realidade na vida dos conchenses.
Coreto recém inaugurado em 1950
acervo Teresa Sbragia
Miguel Maimone descreve a inauguração de forma bastante emocionada no livro auto biográfico O Colecionador de Conchas.
acervo Teresa Sbragia
Miguel Maimone descreve a inauguração de forma bastante emocionada no livro auto biográfico O Colecionador de Conchas.
Construção da Caixa D'Água na déc. de 1950
acervo Paulo Nunes
"Em 01/3/1946 pelo Decreto Lei 213 do prefeito Cristino Gonçalves Sobrinho, a Prefeitura Municipal foi autorizada a fazer empréstimo junto ao Governo do nosso Estado, para instalação do serviço de água encanada na cidade, o que, entretanto viria a se concretizar em 1948 com o prefeito Marcolino Rodrigues de Morais; até que enfim após muitas promessas, com anos de atraso que frearam nosso progresso, chegou o tão almejado melhoramento tantas vezes cogitado na Câmara Municipal."
fonte: Em Busca de Raízes - Malheiro, Nelson e Crepaldi, Daniel
Construção da Caixa D'Água
acervo Toty Maia
Alunos do Ginásio em visita à Caixa D'Água na déc. de 1950
acervo Rebeca Zacharias
Ginásio Estadual de Conchas
Funcionou de 1950 a 1959 no prédio depois ocupado pela Prefeitura, à Rua Bahia. Passando depois ao prédio novo à Rua Pernambuco, tornando-se mais tarde a Escola Estadual Anísio Ferraz Godinho.
acervo Teresa Sbragia
Construção da Santa Casa, déc. de 1950
acervo Suzana Urso
Construção do CRB na déc. de 1950
acervo Paulo Nunes
"Em 09/7/1903 foi criado o CRB, “Centro Recreativo Beneficente” de Conchas, sociedade civil sem fins lucrativos com sede à Rua Maranhão 112, com salão social e para teatro e cinema, sendo a 1ª Diretoria assim composta: Presidente o Sr. Virgílio de Figueiredo Queiroz, Vice Presidente o Sr. Luiz Locchi e Tesoureiro o Sr. Antonio Simões Gonçalves; o terreno foi doação do Sr. Francisco José Speers superintendente da Estrada de Ferro Sorocabana, que comprou terras por aqui antes da estrada de ferro chegar e tinha como seu procurador o Cel. João Batista de Camargo Barros."
fonte: Em Busca de Raízes - Malheiro, Nelson e Crepaldi, Daniel
Construção do CRB
acervo Paulo Nunes
CINE CRUZEIRO - Prop. Irmãos Alexandre
acervo Olga Alexandre
Rua Minas Gerais 710 - Fund. 1952 - Cinema - 600 lugs. - Ap. 35 m/m
Func. diário - média anual 359 sessões - 71.697 espectadores
Relação detalhada de antigos cinemas da cidade de São Paulo e interior, em atividade na decada de 60.
cinemafalda.blogspot.com
acesso: 27/08/2011
Em estilo Art Deco como a maioria dos cinemas dessa época
além do saudoso passeio e namoro no cinema, foram momentos inesquecíveis nas formaturas das Escolas e Festivais de Música.
Cine Cruzeiro recém inaugurado, déc. de 1950
Depois de reformado teve aterrado o seu palco, porém ainda é possível a reversão, com uma revitalização para teatro, cinema e auditório. O que, com certeza, valorizaria em muito o acervo cultural da cidade, vindo a contento da maioria dos cidadãos.
Antiga Rodoviária na Rua Bahia - déc de 1960
acervo Paulo Nunes
Pena a perda da marquise nas reformas posteriores, pois era um registro da arquitetura da época.
Cadeia Pública déc. de 1950.
acervo Toty Maia
Segue os mesmos padrões da reforma do Prédio da Prefeitura reforçando os elementos construtivos.
Forum recém construído na déc. de 1960
acervo Teresa Sbragia
Forum - ao fundo a Casa da Lavoura
acervo Bepa
Escola Cel. João Batista de Camargo Barros
"Em 17/8/1942 o primeiro Grupo Escolar de Conchas, criado em 1928, a Escola “Cel. João Batista de Camargo Barros”, passou a funcionar em prédio próprio à Praça Tiradentes 149, em terreno doado pelo Sr. Francisco Serraino; antes de se tornar Grupo Escolar Estadual, funcionou com a denominação de “escolas reunidas”.
fonte: Em Busca de Raízes
Ah! Nessa época a fonte funcionava e havia peixinhos dourados nadando...
Porém, como nada é perfeito, durante a década de 1960, o recreio era separado em turmas. As meninas ficavam no lado esquerdo do pátio traçando o chão com Amarelinhas e limitando os espaços com tijolos para brincar de Casinha, e os meninos, jogando bola e bolinhas de gude, do lado direito. Um dia o Rogério, do Bar Marabá, menino temível na época, por colocar apelidos nas meninas, soltou, do outro lado, safado, um "velha corriqueira" que me deixou louca, que longe de me segurar, saí correndo atrás dele avançando sem restrições o espaço demarcado para meter-lhe uns safanões. Pena, além de não conseguir alcançá-lo, Dona Olguinha (Olga Pedroso) que junto com Dona Dalica eram as serventes, pôs-me de castigo depois do final do recreio, de pé em frente às gateiras do porão. Tudo bem Dona Olguinha, era preciso e eu perdoei, mas qualquer dia desses...!!!
Tá bom... Rogério, você ficou bonzinho então eu já esqueci....hum!
Ponto para a Escola Coronel, que passou por uma reforma recentemente e está belíssima, com as cores bem próximas do original.
A fachada, com seu frontão neo colonial segue o desenho desenvolvido na época, onde as plantas eram encomendadas e padronizadas para várias cidades assim como o projeto do Forum.
folha em construção
Conchas Memórias You Tube
Toty Maia Naldo Elias
Ao Reinaldo Elias
Olá Reinaldo! Parabéns mais uma vez! O blog Conchas - A Cidade Revelada está impecável e uma delícia de se ver! Estou colocando o material do Iº Simpósio Sobre Preservação de Patrimônio no blog da Oficina que ainda é novinho, com as considerações que foram desenvolvidas junto às escolas no ano passado. Neste ano as pesquisas foram direcionadas aos chalés de madeira na área rural, as casas de Juquiratiba e o histórico da Escola Coronel e Anísio, bem como novas considerações sobre o crescimento da cidade. Estamos indicando seu blog nas escolas para incentivo às pesquisas e os temas foram fechados e passados para os coordenadores semana passada. A programação para o Simpósio deste ano, que acontecerá na Câmara dia 14 de outubro, está correndo e contamos novamente com a sua participação para a montagem dos painéis. Desta vez, em vez de power point tentaremos uma montagem mural junto à Secretaria de Cultura. Estamos sempre às voltas com seu nome, pois o trabalho sobre o registro da memória vem complementar a nossa meta de conscientização da comunidade, visando o estímulo e intensificação do estudo de nossa história nas escolas como meio efetivo de se alcançar o amor às nossas raízes, a auto estima e cidadania, valores esses que você apresenta em altíssimo grau.
Abçs e até lá. Virgínia
Virginia , o artigo está lindo, emocionante! parabéns, gostei muito.
ResponderExcluirVirgínia, que surpresa boa ver essas fotos aqui. Parabéns pelo blog, o conteúdo está muito bom e esclarecedor no que diz respeito a preservação da cultura de uma cidade em todo os seus aspectos. Preciso dizer que sinto um certo alívio em constatar que meu grito tímido de socorro agora se eleva em brados respaldados no profissionalismo e na competência que você trouxe. Parabéns também a todos que se uniram a isso. Obrigado pelos elogios e conte comigo.
ResponderExcluirReinaldo Elias
Gostaria de ver aqui uma foto do sobrado que foi a farmácia do Sr Luiz Locchi, que tbém faz parte da história de Conchas.
ResponderExcluirObrigada.